Apanhava as estrelas e colocava-as num frasquinho. Assim, terias sempre algo para te iluminar o caminho, comigo sempre a teu lado. De mãos dadas, como sempre o fizemos, a celebrar em conjunto e a dar força em cada dia mais difícil.
Também posso encurralar as ondas do mar. Assim terias sempre o seu ruído para te acalmar, no caso de algo não estar a correr tão bem e eu não conseguir estar por perto. Seria apenas até eu chegar e te poder abraçar, sussurrando docemente que tudo irá passar.
E se eu capturar o cheiro da chuva? Faria com ele uma vela para que, sempre que ardesse calmamente, pudesse libertar a sua essência. É sinal de conforto e de paz, tal como nos sentimos em nossa casa: é o nosso refúgio, que tanto conforto nos traz.
Tudo isto seriam poemas, que diriam o quanto eu gosto de ti. Contudo, não conseguindo entregá-los como desejaria, aqui fica a certeza de que se repetisse esta vida, vivendo-a uma e outra vez, nada mudaria e viveria tudo novamente se significasse que iria chegar até ti. Porque encontrei numa só pessoa amizade e amor. Muito amor.
0 Comentários